sábado, 29 de agosto de 2015

Casualmente

Série "Poesias e Devaneios", Nº 24


Inevitável seria é se eu nunca mais te encontrasse, inevitável seria é se você se desintegrasse desse mundo, e dos meus pensamentos. Arrisco a dizer que o primeiro é mais fácil que o segundo.

O que dizer “oi” que quer dizer nada, ou não digo é nada, mas um “oi” esquisito sai... 
Digo “oi’ que quer dizer mais que qualquer poema de amor complexo, mas olha só...
Quando dizia que te amava, você dizia que me odiava, e quando eu perguntava porque você me odiava, a justificativa era porque você me amava.

Qual amor sobrevive à chamas imbecis de paixões imbecis? Eram paixões imbecis? Eram fortes ou efêmeras?

Já te disse que isso iria acontecer, e duvido, duvido muito que você não se abalou, não se comoveu com o simples “oi”, e realmente duvido...
Olha você pode achar que tudo é bobagem, eu não iria argumentar contra isso, mas só colocar a mão na consciência. 

Vamos achar os erros de ambos?  Não tenho a menor motivação pra isso...
Você segue olhando pra si e eu faço o mesmo, vamos existindo, fisicamente, e também dento um do outro.

"Quer que eu seja sua unica paixão? Acha isso possível?"

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