sexta-feira, 12 de junho de 2020

Combinação: Personalidade histriônica, sinalização de virtude, histeria coletiva


Série "Reflexões Pessoais", Nº 54


Não importa o que é ontologicamente certo, mas o que se conquista com as aparências.

Nesse embalo histérico, esse tipo já perdeu o senso do ridículo, muito em função de encontrar eco comportamental na bolha em que vive, talhado pelo SENSO DE PERTENCIMENTO, em que todos emulam o mesmo comportamento de exibicionismo moral, elogiando-se a si mesmo, em um processo de autopersuasão e retroalimentação mútua. Nesse ambiente, não há freios morais e referências racionais para lhes chamar à RAZÃO. É um verdadeiro processo de imbecilização, totalmente na contramão da transcendência humana.

Esse tipo de pessoa é perigosa, porque ela passa a agir conforme os anseios primitivos. Não oferta estabilidade e confiança nas relações porque são desprovidas de racionalidade e equilíbrio psicológico. Sua visão de mundo e ações são necessariamente impelidas pela busca da admiração, pelo reconhecimento social, usando o culto à causa como meio, independentemente das consequências e daquilo que é substancialmente justo.

Por isso, são as pessoas mais propensas a cometer barbaridades, a se inclinar ao erro e a prejudicar o próximo. Afinal, o indivíduo, o próximo, enquanto pessoa de direitos, foi objetificado, virou apenas uma coisa, ora um instrumento, ora uma barreira para a causa política. Não por outra razão que as manifestações "BLM" são violentas, hediondas e assassinas. Pessoas morrem, já não interessa. Pessoas matam, já não interessa. O que interessa é a causa pela causa.

O discurso divisionista é o verdadeiro mal social. O racismo não pode ser superado com o discurso divisionista reverso. Porque o mal não pode ser vencido pelo mal; mas o mal é vencido pelo bem (Rm 12.21). O racismo precisa ser neutralizado, não sobreposto por outro.

À medida que os frágeis e histéricos, especialmente os de personalidade histriônica, se deixam dominar pelo efeito da SINALIZAÇÃO DE VIRTUDE, o discurso divisionista ao revés ganha volume, a espiral do silêncio é instaurada no imaginário coletivo e o supremacismo racial reverso será aceito.

O racismo deve ser combatido, repita-se. Porém, todo esse movimento é desequilibrado, e atesta um rasteiro e irracional histerismo coletivo daquilo que se chama de Religião Política. É a fé metastática descrita por Eric Voegelin acerca dos movimentos revolucionários.
 

Os BLM (Black Lives Matter) fazem uso do acrônimo ACAB (All Cop Are Bastards) como logotipo em seus atos de vandalismo. O ACAB foi criado pelos skinheads da Inglaterra na década de 60, o grupo mais racista da história moderna.